As neoplasias malignas secundárias do fígado (metástases) são muito mais frequentes que as neoplasias primárias e se originam a partir da migração da doença de outros orgãos (intestinos, mama, rim, estômago, esôfago, pâncreas, entre outros) para o fígado. O diagnóstico pode ser realizado a partir da história da doença anterior (um câncer de cólon, por exemplo), associado a exames de imagem que evidenciam a doença no fígado, podendo ser incluído os marcadores tumorais. Uma vez confirmado o diagnóstico, é importante a avaliação do paciente como um todo e ver a possibilidade de tratamento cirúrgico.
Para a metástase hepática decorrente de câncer de intestino (cólon), a cirurgia é o único tratamento que pode proporcionar a cura do paciente (associado à quimoterapia antes e/ou após a retirada do tumor – hepatectomia). A avaliação de pacientes com câncer que apresentam o risco de evoluir com metástase hepática deve ser feita de rotina pelo médico assistente e, uma vez identificado, deve ser encaminhado ao cirurgião com experiência em cirurgia do fígado.
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